- 10 de maio de 2019
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O setor madeireiro no Brasil vem sendo marcado por um processo de utilização crescente de madeiras provenientes de reflorestamento, sobretudo em razão das questões de exploração das nossas florestas nativas, como as questões ecológicas e a elevação dos preços, devido às dificuldades da exploração da floresta tropical e às grandes distâncias entre as zonas de produção e de consumo.
Os maiores desafios da indústria da madeira passam pela expansão dos mercados para as “madeiras ambientalmente corretas” e a globalização, com a necessidade de aumento na produtividade e padrões de qualidade cada vez mais altos. Esse cenário abriu espaço para o aumento na exploração da madeira de reflorestamento, como o eucalipto.
São várias as razões para que o eucalipto possa ser indicado como a alternativa de oferta de madeira. O gênero tem ocupado um lugar preferencial na escolha de espécies para o estabelecimento de florestas plantadas em nosso País. Esse tipo de árvore cresce rápido e é resistente às pragas. Na indústria é muito utilizado para a produção de mourões de cerca, esticadores, esteios para rancho, quiosques, pergolados, vigas, tábuas e caibros. Também permite produção de painéis e estruturas para a construção de moradias, comércio, escolas, hospitais e hotéis.
VERSATILIDADE E EFICIÊNCIA
São mais de setecentas espécies que se adaptam a vários tipos de solo. É uma madeira limpa, seca, livre de odores e óleo. A madeira possui versatilidade, qualidade, durabilidade e resistência semelhante às madeiras nobres – somado à vantagem de não causar dano ambiental – ou até superiores a materiais não-renováveis como metálicos ou concreto. As construções que utilizam no processo a madeira de eucalipto evitam a derrubada predatória.
Nas etapas finais do processo de utilização, o eucalipto ainda permite qualquer tipo de acabamento, proporcionando beleza e conforto, sendo uma ótima alternativa para o setor moveleiro.